quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

DISBIOSE - VOCÊ SABE O QUE É?

O termo disbiose diz respeito ao desequilíbrio da microbiota intestinal que é constituída por bactérias boas e bactérias ruins (patogênicas) presentes no intestino humano. Esse processo altera todo o funcionamento do trato gastrointestinal e impede o melhor aproveitamento de nutrientes ocasionando assim alguns sintomas, como: aumentando oleosidade da pele e acne; manchas brancas nas unhas e unhas quebradiças; alterações no peso; mal hálito e língua esbranquiçada; candidíase vaginal; infecções frequentes; no estômago pode provocar azia, formação de gases e no intestino constipação; cansaço frequente e sonolência excessiva após as refeições



A microbiota considerada saudável (bactérias boas) promove a nós seres humanos inúmeros benefícios que muitas das vezes não conhecemos, sendo eles:
·         Produção de vitaminas K, B12, B5, B6, ácido fólico e biotina;
·         Manutenção da integridade da parede intestinal (uma parede intestinal íntegra evita com que macromoléculas, metais pesados e microorganismos patogênicos alcancem a circulação sanguínea, o que iria ativar o sistema imunológico e desencadear uma série de reações antiinflamatórias no organismo);
·         Síntese de enzimas digestivas, como lactase, proteases e peptidases responsáveis por fazer a digestão de moléculas maiores e de difícil digestibilidade;
·         Produção de ácidos graxos de cadeia curta, que são grandes fontes de nutrição para as células intestinais, lembrando que as células intestinais (enterócitos) são células de intensa renovação ficando atrás somente da medula óssea;
·         Inibição do crescimento de bactérias patogênicas, fungos e vírus;
·         Auxílio no tratamento de alergias, controle do colesterol, regulação intestinal, prevenção de doenças inflamatórias e autoimunes;
·         Fortalecimento do sistema imunológico através da maturação de células linfoides evitando morte celular.
E como tratar ou evitar a disbiose?
·         Aumentando o consumo de água diário;
·         Aumentando o consumo de frutas, vegetais e hortaliças frescas; se possível sem uso de agrotóxicos;
·         Aumentando o consumo de peixes e ômega 3 e evitando o consumo exagerado de carnes vermelhas;
·         Ingerindo gorduras boas: abacate, azeite, castanhas, coco, amêndoas e eliminando gorduras ruins: margarinas, maionese industrializada, óleo de soja, óleo de canola, embutidos;
·         Reduzindo o consumo de açúcar, carboidratos refinados: pães, bolos, itens de padaria;
·         Aumentando o consumo de carboidratos de qualidade: batata doce, cará, mandioca, mandioquinha;
·         Reduzindo o consumo de alimentos industrializados: gelatinas, adoçantes dietéticos, alimentos em conserva, temperos em pó e tabletes, alimentos prontos congelados, alimentos de pacotinhos, refrigerantes e bebidas saborizadas;
·         Evitando o uso de medicamentos sem a real necessidade, principalmente antibióticos, anti-inflamatórios, anticoncepcionais e laxantes;
·         Evitar a entrada de substâncias tóxicas no intestino: não usar vasilhas plásticas para aquecer alimentos em micro-ondas; não ingerir água que foram armazenadas em recipientes plásticos e que ficaram expostos ao sol; evitar o uso de panelas de alumínio ou outro material que libere substâncias ao aquecer; evitar inalar fumaças; evitar o álcool e cigarro;
·         Armazenando os alimentos em local seco e arejado evitando assim a proliferação de fungos e bactérias;
·         Aumentando a prática de atividade física;
·         Evitando o estresse;
·         Com uso de probióticos (microorganismo vivos) de maneira bem orientada.