A glutamina é considerada um
aminoácido não essencial, pois nós conseguimos sintetizá-la no organismo a
partir do consumo de outros aminoácidos.
A glutamina tem a função de
nutrir os enterócitos (células do intestino), garantindo que a mucosa do trato
gastrintestinal fique fortalecida e consequentemente evite a entrada de
bactérias e macromoléculas para a corrente sanguínea. Uma mucosa
gastrintestinal íntegra também garante que os nutrientes da dieta sejam
completamente absorvidos e aproveitados de maneira adequada pelo corpo, seja
para a construção muscular ou uso nas diversas funções do organismo. A
glutamina ainda é precursora de glutationa, um dos mais potentes antioxidantes
que irá proteger o organismo contra a produção de radicais livres (causadores
de doenças, câncer e envelhecimento precoce).
Em situações de exercícios
físicos prolongados ou intensos a concentração de glutamina pode ficar
reduzida. Quando isso ocorre, as células podem ficar menos resistentes às lesões
e como consequência morrer. O exercício intenso tem uma relação com queda do
sistema imunológico, aumentando as chances de infecções. Exercícios de
intensidade leve a moderada são benéficos ao sistema imunológico, propiciam melhora
na defesa contra infecções, evita quedas no rendimento do exercício.
O uso da glutamina pode ser
benéfico em várias ocasiões, como no câncer, dengue, HIV, sepses, cirurgias,
exercícios intensos, em atletas, recuperação da integridade da mucosa do trato
gastrintestinal, melhorar sistema imunológico.
Em especial no exercício físico,
o uso de glutamina pode ser bastante interessante, pois, a glutamina irá servir
de nutriente para o enterócito, manter a mucosa intestinal íntegra e
consequentemente fazer com que os demais nutrientes da dieta sejam absorvidos
de maneira satisfatória. Isso para o ganho de massa muscular é bastante
interessante, pois, garantir que os nutrientes sejam absorvidos é fundamental
para construção muscular. A glutamina também irá prevenir o catabolismo
muscular, pois, em situações de exercício intenso ocorre a quebra muscular e
consequente perda de glutamina do músculo para demais células corporais que
necessitam dela. Se os níveis sanguíneos de glutamina estiverem adequados o
músculo não necessitará liberar glutamina e não haverá o catabolismo ou ele
será minimizado.
A dose usual de 5g pode ser
utilizada como forma de manutenção. No pós-treino imediato de exercícios
intensos a dose de 10g juntamente com glicose (carboidratos) é utilizada para
uma melhor absorção. O uso de glutamina deve ser avaliado individualmente,
assim como suas doses e tempo de uso. Procure seu nutricionista e saiba se você
necessita deste suplemento!