segunda-feira, 31 de agosto de 2020

QUER EMAGRECER? FUJA DE DIETAS RESTRITIVAS

Entenda o que são as dietas restritivas e quais são seus riscos para a saúde
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O grande segredo para a perda de peso é fugir de dietas restritivas.

A grande maioria das pessoas que buscam emagrecimento estão cansadas de fazer dietas restritivas, passar fome, de deixarem de comer aquilo que realmente gostam.

A primeira mudança para um emagrecimento definitivo é melhorar o aspecto qualitativo da dieta. Isso irá promover maior saciedade, reduzir a compulsão alimentar através de uma alimentação antiinflamatória.

Além disso, estabelecer metas reais, prioridades e objetivos alcancáveis em um determinado tempo; não adianta querer emagrecer 10Kg em uma semana.

A prática de exercícios físicos é outra meta que deve ser proposta e exercida frequentemente, seja ela qual for. Para quem está iniciando é necessário combater a preguiça e se esforçar muito até que a prática se torne um hábito. Inicie com exercícios leves, depois avance para moderado e aos poucos vá aumentando tanto a frequência quanto à intensidade.

O exercício físico promove dores musculares, principalmente para quem está iniciando, por isso ter uma alimentação bastante diversificada e com perfil antiinflamatório reduz essas dores. Frutas, verduras e legumes têm essa função, além de promoverem maior energia, disposição e melhorar a qualidade do sono.

Controlar a ansiedade é fundamental para contribuir para um emagrecimento duradouro. Alguns alimentos como ovos, aveia, cacau, brócolis devem fazer parte do dia a dia da alimentação.


Mude hábitos! Evite pensar o tempo todo em comida, evite restrições extremas e se sua alimentação atual lhe causa estresse e ansiedade mude, pois ela não está te fazendo bem.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Importância da Saúde Intestinal

Dica de Saúde - O bom funcionamento do intestino | Faculdade de ...



A saúde intestinal depende do bom funcionamento de todo o trato digestivo. Na boca temos uma função extremamente importante que é a mastigação, no estômago é realizada a digestão, mistura e controle da saída dos alimentos para o intestino. Na primeira porção do intestino (delgado) ocorre mistura dos alimentos e existem ali vilosidades onde sangue e a linfa absorvem os nutrientes, na segunda porção do intestino (grosso) mais água é absorvida e o que não foi digerido é encaminhado ao reto para eliminação através das fezes.
Se alguma parte do processo digestivo é feita  de maneira inadequada, como por exemplo a mastigação na boca, as demais funções do trato digestivo são prejudicadas.
No nosso intestino existem trilhões de bactérias que vivem em sinergia com nosso organismo e são hoje a parte mais importante de todo trato intestinal, pesando cerca de 1Kg a 1,5Kg, essas bactérias são chamadas de microbiota e essa microbiota pode estar saudável ou não.
Quando temos uma situação de desequilíbrio entre as boas e más bactérias ou na quantidade dessas bactérias, temos a chamada disbiose e a disbiose está relacionada diretamente com a ocorrência de patologias.
A disbiose leva à maior ocorrência de obesidade, maiores chances de câncer, prejuízo no sistema imunológico, diabetes e aterosclerose.
Alguns hábitos provocam disbiose, como uso indiscriminado de antibióticos, antiácidos e laxantes; exposição a patógenos, xenobióticos, alergênicos, corantes; falta de enzimas digestivas; dieta com perfil mais acidificante (excesso de carboidratos refinados, frituras, açúcares, alimentos ultraprocessados, baixo consumo de frutas, legumes e verduras, alto consumo de embutidos, excesso de cafeína).
Quando temos uma microbiota saudável ela traz benefícios ao nosso organismo, como: síntese de vitamina K, B12, B3, B5, B6, B9; produz ácidos graxos de cadeia curta que são nutrientes para as células intestinais (enterocitos), controle de alergias, metabolização de medicamentos, síntese de enzimas.
O intestino é considerado nosso segundo cérebro, porque ali existem hormônios sendo liberados que se conectam com sistema nervoso inibindo ou estimulando o apetite. O intestino pode medir de 08 a 10 metros e é nossa maior barreira contra entrada de substâncias agressivas. Quando está saudável, o intestino seleciona nutrientes para serem absorvidos, impede a entrada de agressores, produz hormônios, enzimas, neurotransmissores e células de defesa. As células intestinais se renovam a cada 4 a 6 dias.
O estresse físico ou mental afeta diretamente a saúde intestinal. 90 a 95% da serotonina é produzida pelos neurônios da mucosa intestinal. O estresse pode causar diarreia ou prisão de ventre. Problemas intestinais desencadeiam distúrbios mentais e emocionais.
Pessoas com ansiedade e depressão podem se beneficiar bastante com a melhora da saúde intestinal. 
Como melhorar a saúde intestinal?
Eliminando os agressores do sistema digestivo: adoçantes artificiais, corantes e alimentos acidificantes (citados acima). Se necessário restringir o consumo de glúten e laticínios. Incluindo alimentos fontes de prebióticos: banana verde, batata yacon, psilium, amêndoa. Reduzir a inflamação com alimentos antiinflamatórios: açafrão, gengibre, azeite, abacate, linhaça, chia, vegetais verde escuros, frutas e verduras se possível orgânicos, ervas e especiarias. Aumentar a ingestão de água. Alguns suplementos podem ajudar como probióticos, vitamina D, glutamina, ômega 3.
Uma alimentação variada e nutritiva é essencial para a melhora da saúde intestinal e consequentemente para a prevenção de doenças.