quarta-feira, 29 de abril de 2020

PRÓPOLIS É BOM PRA QUE?


O própolis possui mais de 180 componentes com atividades biológicas, dentre elas ações antibacteriana, antiviral, anti-inflamatória, anticancerígena, antitumoral, antioxidante, imunomoduladora, antifúngica e anti-hepatotóxica.
Inúmeros estudos já demonstraram os efeitos positivos da utilização de própolis.
Em variadas doenças e situações o própolis pode ser utilizado.
Doenças crônicas inflamatórias como diabetes, obesidade, hipertensão, psoríase, artrites, dores musculares e articulares. Infecções por herpes ou candida. Indivíduos sadios e enfermos se beneficiam do uso de própolis.
Lembrando que, a utilização do própolis deve vir acompanhada de hábitos de vida e alimentação saudáveis e sempre prescrito de forma individualizada.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

AMENDOIM É SAUDAVEL?

O lado bom (e ruim) do amendoim, o queridinho das festas juninas

O amendoim é rico em nutrientes. O macronutriente que mais se destaca em sua composição é a gordura, portanto, é um alimento de alto valor calórico. Os cuidados com a quantidade ingerida devem ser levados em conta para quem busca perda de peso.
Uma dúvida bastante comum é sobre o amendoim ser saudável ou não e o que devemos avaliar são características individuais daquela pessoa que irá consumir.
O amendoim é considerado um alimento potencialmente alergênico, por possuir proteínas de difícil digestão. As alergias alimentares podem desencadear processos inflamatórios crônicos (como rinite, sinusite), edemas, dores de cabeça, alterações emocionais, dentre outros.
Por isso, o amendoim pode ser saudável para uns e prejudicial à saúde de outros. Uma avaliação alimentar detalhada deve ser feita para definir a utilização ou não deste alimento na rotina diária.
Quando incluído em uma rotina de alimentação saudável o amendoim é bastante eficaz no controle da glicose, podendo ser consumidos por pacientes diabéticos.
Por apresentar baixo índice glicêmico, pode ser associado a outros alimentos como frutas ou na forma de farinha, deixando o alimento com baixa carga glicêmica, o que não irá favorecer a oscilação da glicose sanguínea. Sendo benéfica a pessoas que queiram controlar sua glicose ou potencializar o emagrecimento.
É bastante versátil, podendo ser utilizado junto a frutas, shakes e panquecas ou bolos.
Excelente para pessoas que querem aumentar o peso e ganho de massa muscular.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

PERIGOS DO SOBREPESO E DA OBESIDADE



Sobrepeso (excesso de peso) e Obesidade são problemas sérios de saúde pública, tanto em nosso país quanto mundialmente. E conhecer os malefícios deste problema faz com que sejamos mais conscientes da importância de mudar este quadro.
O tecido adiposo é o local onde se armazena a maior parte de gordura em nosso corpo. O problema é quando um indivíduo passa a se alimentar em grandes quantidades e se exercita pouco, esse excesso de gordura começa a ser armazenado em locais onde não deveria, como músculo, fígado, pâncreas, vasos, rins. Esse excesso e esse acúmulo de gordura começa a sofrer oxidação e essa gordura passa a agir de maneira tóxica. Esse tecido adiposo se torna um tecido altamente inflamatório e por anos essa inflamação de baixo grau danifica tecidos e órgãos corporais.
No músculo e fígado o excesso de gordura irá promover resistência à insulina, essa resistência à insulina impede que a glicose (principal fonte energética) exerça seu papel de fornecimento de energia para as células corporais diversas. Ainda no fígado, o excesso de gordura irá sobrecarregar as células beta, responsáveis pela liberação de insulina e essa sobrecarga pode vir a causar morte dessas células. Por esse motivo, o excesso de peso e a obesidade se tornam um dos principais fatores de risco para diabetes mellitus tipo 2. O que muitos não imaginam é que a genética contribui somente com 25% dos casos de diabetes, os outros 75% são provenientes do estilo de vida moderno, que é baseado no sedentarismo, má alimentação e excesso de consumo calórico, privação de sono, estresse e alterações intestinais.
Nos vasos sanguíneos, o acúmulo de gordura pode causar aterosclerose.......
Nos rins doença renal crônica.

Um dos sinais mais problemáticos ao obeso é quando a glicose começa a se alterar causando hiperglicemia, que é o aumento da glicose circulante. Esse aumento acomete alguns órgãos e tecidos como cérebro (causando perda do gerenciamento de fome e saciedade), músculos (reduzindo captação de glicose), fígado (promovendo resistência à insulina e estimulando este órgão a produzir mais glicose - gliconeogênese), no trato gastrintestinal (reduzindo GLP1 que tem ação nos mecanismos de controle de fome e saciedade).
Esse excesso de glicose circulante promove glicotoxicidade e auxilia na formação de mais gordura corporal. A glicotoxicidade promove maior inflamação e ativação do sistema imunológico com frequência.
A obesidade danifica todo o sistema corporal e ao longo dos anos o corpo se adapta a isso. O problema é quando esses tecidos ou órgãos já não conseguem mais exercer seu papel.
Uma das consequências do excesso de peso é a perda óssea. Com a acidificação sanguínea proveniente do excesso de gordura, o corpo tem que manter o pH do sangue menos ácido e para isso ele retira cálcio do osso, pois assim como outros minerais o cálcio aumenta o pH sanguíneo.
Outra consequência é a sobrecarga da tireoide, quanto mais grave a obesidade, maiores os níveis de TSH e maior a probabilidade de nódulos e crescimento de células tireoideanas.
Mas e o que fazer para sair da condição de sobrepeso ou obesidade?
Medidas simples e contínuas devem ser adotadas.
Inclua a prática de exercícios físicos, seja ele qual for, caminhar, dançar, correr, nadar, pedalar, etc. Procure acompanhamento profissional com educador físico quando possível e seja ativo.
Melhore a qualidade do sono. Um sono ruim aumenta fome, reduz o gasto calórico e promove alterações hormonais no controle de fome e saciedade. Deixe o celular em outro cômodo ao dormir, desligue luzes de aparelhos eletrônicos que estejam no quarto, tome chás de ervas ao entardecer, como melissa, passiflora ou mulungu.
Reduza o estresse. Este promove liberação constante de cortisol, hormônio que elevado cronicamente afeta o sistema imunológico, piora a inflamação. Procure atividades que te relaxe e caso não consiga procure ajuda médica e psicológica.
Em relação a alimentação procure ingerir alimentos integrais e vegetais ricos em fibras como aveia, farinhas integrais, sementes e castanhas, frutas e folhosos, mandioca, batata doce, cará, arroz integral, feijão.
Alimente-se com calma, mastigando devagar e tente sempre reduzir o volume das refeições.
Exclua da sua casa alimentos de baixo valor nutricional e alto valor calórico: temperos industrializados, biscoitos de pacote, biscoitos recheados, carnes processadas, miojo, sanduíches, pizza, refrigerantes, sucos de caixinha ou em pó, óleo, queijos processados como requeijão, mussarela.
Beba bastante água.
O nutricionista é o profissional que poderá te auxiliar em relação à escolhas alimentares e as quantidades de alimentos. Cada indivíduo é único e precisa de cuidados específicos em relação à sua rotina e hábitos de vida, por isso, procure um profissional para te auxiliar nesse processo que é difícil para você, mas pode se tornar fácil com a ajuda certa.



segunda-feira, 20 de abril de 2020

AFINAL, QUAL O MELHOR ÓLEO PARA COZINHAR?


Primeiramente o que precisa ficar bastante claro é que não devemos fazer o consumo exagerado dos óleos e gorduras, pois são bastante calóricos e podem causar ganho de peso e problemas cardiovasculares. Ao fazer qualquer preparação devemos ter o cuidado de utilizar pouco óleo ou gordura e evitar sempre a fritura em imersão, ou seja, aquela onde mergulhamos o alimento na gordura para fritar.

Os óleos vegetais mais utilizados como soja, milho, girassol e canola são óleos que passam por processo de refinamento e os grãos utilizados são na sua grande maioria transgênicos. Por esses fatores, se tornam óleos com baixo valor nutricional e podem gerar malefícios a longo prazo. São óleos acondicionados em recipientes plásticos e transparentes, o que promove oxidação de alguns poucos nutrientes presentes ali. São fontes de ômega 6, um ômega amplamente distribuído e consumido em larga escala pela população geral, está presente em biscoitos industrializados, sorvetes, massas e muito mais, por isso, esses óleos devem ser evitados. Estes composto em grandes quantidades atuam como pró inflamatórios, piorando a saúde geral e cardiovascular.

As gorduras animais como a banha de porco, são gorduras saturadas e devem ser utilizadas com bastante cautela, pois em grandes quantidades promovem o acúmulo em vasos sanguíneos podem ser responsáveis por doenças cardiovasculares. Sendo utilizada em pequenas quantidades e de uma boa procedência, como os porcos caipiras, podem sim ser utilizadas.

O óleo de coco, apesar de vegetal, é grande fonte de gordura saturada. É um alimento bastante controverso, mas apresenta boa estabilidade ao cozinhar e pode ser uma alternativa.

E por último o azeite, de preferência o azeite extra virgem. Os azeites de boa qualidade são prensados a frio, possuem acidez baixa, o que é excelente para a saúde em geral e quando acondicionados em embalagem de vidro e cor escura, permitem pouca passagem de luz sobre o produto o que minimiza a oxidação do produto. Diversos estudos já garantiram a estabilidade do azeite em aquecimento. O azeite também é fonte de ômega 9, uma gordura monoinsaturada com efeitos positivos na saúde cardiovascular e rico em vitamina E, potente antioxidante.

Lembrando, que nenhum óleo ou gordura escolhido deverá ser submetido à altas temperaturas, como as de frituras, pois eles irão atingir o ponto de fumaça e produzir substancias tóxicas e até cancerígenas.

Atualmente indico o uso do azeite, banha de porco caipira ou óleo de coco como as melhores opções de gordura para utilizar em pequenos refogados. Sempre com cautela para não exagerar nas quantidades.