segunda-feira, 25 de abril de 2016

SUPLEMENTAÇÃO COM GLUTAMINA



A glutamina é considerada um aminoácido não essencial, pois nós conseguimos sintetizá-la no organismo a partir do consumo de outros aminoácidos.
A glutamina tem a função de nutrir os enterócitos (células do intestino), garantindo que a mucosa do trato gastrintestinal fique fortalecida e consequentemente evite a entrada de bactérias e macromoléculas para a corrente sanguínea. Uma mucosa gastrintestinal íntegra também garante que os nutrientes da dieta sejam completamente absorvidos e aproveitados de maneira adequada pelo corpo, seja para a construção muscular ou uso nas diversas funções do organismo. A glutamina ainda é precursora de glutationa, um dos mais potentes antioxidantes que irá proteger o organismo contra a produção de radicais livres (causadores de doenças, câncer e envelhecimento precoce).
Em situações de exercícios físicos prolongados ou intensos a concentração de glutamina pode ficar reduzida. Quando isso ocorre, as células podem ficar menos resistentes às lesões e como consequência morrer. O exercício intenso tem uma relação com queda do sistema imunológico, aumentando as chances de infecções. Exercícios de intensidade leve a moderada são benéficos ao sistema imunológico, propiciam melhora na defesa contra infecções, evita quedas no rendimento do exercício.
O uso da glutamina pode ser benéfico em várias ocasiões, como no câncer, dengue, HIV, sepses, cirurgias, exercícios intensos, em atletas, recuperação da integridade da mucosa do trato gastrintestinal, melhorar sistema imunológico.
Em especial no exercício físico, o uso de glutamina pode ser bastante interessante, pois, a glutamina irá servir de nutriente para o enterócito, manter a mucosa intestinal íntegra e consequentemente fazer com que os demais nutrientes da dieta sejam absorvidos de maneira satisfatória. Isso para o ganho de massa muscular é bastante interessante, pois, garantir que os nutrientes sejam absorvidos é fundamental para construção muscular. A glutamina também irá prevenir o catabolismo muscular, pois, em situações de exercício intenso ocorre a quebra muscular e consequente perda de glutamina do músculo para demais células corporais que necessitam dela. Se os níveis sanguíneos de glutamina estiverem adequados o músculo não necessitará liberar glutamina e não haverá o catabolismo ou ele será minimizado.

A dose usual de 5g pode ser utilizada como forma de manutenção. No pós-treino imediato de exercícios intensos a dose de 10g juntamente com glicose (carboidratos) é utilizada para uma melhor absorção. O uso de glutamina deve ser avaliado individualmente, assim como suas doses e tempo de uso. Procure seu nutricionista e saiba se você necessita deste suplemento!

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