segunda-feira, 16 de novembro de 2020

SUPLEMENTOS POLIVITAMÍNICOS PRONTOS - SAIBA MAIS SOBRE ELES

Uma dúvida bem comum é sobre o uso de polivitamínicos prontos (aqueles de A a Z) e que apresentam em sua composição a maioria das vitaminas e minerais.

Mas será que eles realmente são necessários? Aquelas dosagens são as mais indicadas Qualquer pessoa pode tomar? 

Nós nutricionistas somos capazes de suplementar vitaminas, minerais e diversos compostos bioativos e temos o acesso a valores que devem ser suplementados quando necessário de cada nutriente.

Quando prescrevemos um suplemento nutricional observamos: as características clinicas, socioeconômicas e o individuo como um todo; avaliamos quais possíveis nutrientes possam estar em deficiência, seja através de sinais e sintomas relatados ou através de exames laboratoriais; a correção do padrão alimentar, nunca suplementando caso o hábito alimentar daquele indivíduo não esteja equilibrado, pois qualquer suplementação não traria o efeito desejado.

Lembrando que, não adianta comer mal e usar suplementos polivitamínicos prontos para suprir o não consumo de legumes, folhosos e frutas. Possivelmente essa suplementação não trará o efeito desejado e poderá até causar efeitos contrários.

Uma fórmula incorreta, seja manipulada ou pronta poderá provocar desequilíbrios orgânicos e gerar novas patologias. Um exemplo é o ferro, quando em doses elevadas acarreta no aumento de radicais livres, correção de anemia não é somente com suplementação de ferro, vitaminas A, B2 e zinco devem ser avaliadas e prescritas caso necessário.

Principais diferenças entre suplementos manipulados corretamente e os comprados prontos:

Manipulados: formulação personalizada, adequação a cada novo paciente, curto período de armazenamento, formas farmacêuticas de qualidade, pouco ou nenhum uso de corantes, adoçantes, conservantes.

Prontos: formulação padronizada, quantidades iguais, longo período de armazenamento com presença de corantes, conservantes.

Forma química: a indústria farmacêutica acaba escolhendo matérias primas de baixo custo e na grande maioria de baixa qualidade. Por exemplo, ferro na forma de sulfato ferroso, cálcio na forma de carbonato de cálcio, zinco na forma de óxido de zinco e por ai vai. Essas formas químicas promovem constipação intestinal, sobrecarregam o organismo, se tornam pró oxidante. A forma interessante de prescrever minerais é a forma quelada, que além de melhor absorvida não provoca danos ao indivíduo.

Uma boa manipulação garante quantidades ideais e nutrientes necessários aquela situação. Nenhum suplemento deve ser tomado a vida inteira. O indivíduo precisa ser reavaliado e as necessidades também!!










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